Atiro-me nervoso e ansioso em um novo poço,
tento fazer dele,o meu fosso.
Escondo-me como um rato em um esgoto,
sentindo extremo desgosto
pelo povo covarde,frio e insosso.
Tento enfiar-me nos mais fundos buracos,
por puro medo ou por grosso asco,
desse mundo horroroso e ácido.
Com muito medo,afundo-me no meu casco,
que deveria ser de aço,mas é de plástico.
Fundo-me à escuridão,
para minha proteção.
A luz terrena,me dá pena,
luz artificial e pequena
tenho medo de antena e de lanterna
Mordo-me todo em todos os momentos,
quando obrigam-me ao desalento de suportar o homem-lento.
Morro gordo e porco,
quando dizem-me que para ser bom,
é necessário ser bonito e tolo...
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