quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Teia de mosca(parceria com Eric Drummond Poète)




O girassol fita o sol,
E gira, gira, gira...
O sol se aquece,
E frita o girassol.

O homem é o sol,
O girassol é a humanidade;
Que fita o homem,
E gira, gira, gira...
Enquanto o homem gela,
E não só frita,
Como a a humanidade congela.

O girassol fita o sol,
Que também é girasol;
A humanidade fita o homem,
Que também é um sol;
O homem fita a humanidade,
Que é a grandiosa mediocridade.

O girassol fita o sol,
Que gira, pula, dança sol
A humanidade fita o homem,
Que se congela na verdade,
E se queima com sua própria maldade,
E gira, gira, gira...

O sol se aquece,
E derrete o girassol,
Da humanidade, o homem esquece,
E então, em fogo,
Congelado padece.

O sol a natureza obedece,
O homem consigo mesmo aquiesce,
Porém o homem nada sabe,
Parece que não sabe,
Da natureza que o tece,
Infelizmente ele faz o que lhe apetece,
E usa o mata-moscas na aranha.

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